Abaixo: o 1º texto e as primeiras contribuições dos alunos.
A súplica da Terra
Revista Som, Walter Rossi. P. 109, vol. 4
Ser humano, Não me destruas!
Eu te ofereço:
O chão seguro para teu passo firme,
O silencioso vale onde tua messe é pródiga ,
A planície calma onde apascentas o gado,
A mansa colina de teu horizonte azul,
O monte suave onde tua fonte canta.
Se ainda assim não te bastar,
Rasga-me o ventre e tira-me das entranhas :
O metal dourado de tua moeda,
O duro aço de tua ferramenta,
O negro líquido que te move e aquece,
A preciosa pedra de teu ornamento ,
A fina areia que te mede o tempo,
A pura lama que te embeleza e cura,
A cerâmica para teu cântaro e para teu teto,
A argila que te obedece ao molde,
O alicerce para tua morada.
Rogo-te: não me tires o manto verde que te dá o oásis de tua caminhada,
Porque hás de te lembrar do pó tu surgiste
E ao meu seio tu voltarás...
Quando o dia clarear
E nos iluminar
Tristes estaremos
Por não preservar
Por que o que queremos
É um mundo pra viver
Com àgua limpa pra beber
É o ar pra respirar
O que teremos
Se as árvores cortar?
E se queimar?
Que bem terá?
Não quero poluir
Quero preservar.
Poema feito pela aluna: Aline Vaz - Turma: 31-02
NÃO DESTRUA O MEIO AMBIENTE
SE LIGA, NESSA POESIA
QUE AGORA EU VOU NARRAR
SOBRE UM PAPO MUITO SÉRIO
É ISSO MESMO QUE VOU FALAR
É SOBRE UNS CARAS, UNS MALANDROS
QUE VIVEM DESTRUINDO O MEIO AMBIENTE
E QUE PODE NOS FERRAR
MAS SÓ SE FORMOS OTÁRIOS
PARA ISSO ENCARAR
JÁ ME CHAMARAM PARA DESTRUIR
MAIS FALA SÉRIO
NÃO VAI ROLAR!
PODE DAR ATÉ POLÍCIA
PENSE, ANTES.
NÃO VACILE
PODE ESTRAGAR SUA VIDA
EM UM SEGUNDO
QUANDO “ENXERGAMOS”
JÁ ESTAMOS QUASE MORTOS
TIRA O SOSSEGO DE UMA MULHER
A MULHER DA RAZÃO
SUA MÃE
QUE FICA COM UM VAZIO NO CORAÇÃO.
PODE TER CERTEZA
QUE ESSA MORRE JUNTO COM VOCÊ
PERDE ATÉ A RAZÃO DE VIVER.
NÃO ENTRE NESSA,
NÃO VALE A PENA SE ISSO TIVESSE PELO MENOS RECOMPENSA
HELEN SÂMEA ALMEIDA CRUZ
Texto sugerido pelo aluno Jonas Diego - Turma - 31.02
Se aos pássaros perguntares.
Quem polui os nossos ares,
onde os pulmões se consomem,
O eco, lógico, responde:...
Homem... Homem... Homem...
E o húmus de nosso chão,
que resta pro nosso pão
logo após uma queimada?
O eco, lógico, responde:...
Quase nada... Quase nada...
O que era o Saara?
A Amazônia o que será?
Um futuro muito incerto?
O eco, lógico, responde:...
Só deserto... Só deserto...
O que resta, desmatando,
O que sobra, devastando,
ao homem depredador?
O eco, lógico, responde:...
Só a dor... A dor... A dor...
Que precisa a natureza
pra manter sua beleza
e amainar a sua dor?
O eco, lógico, responde:...
Mais amor... Amor... Amor...
Créditos: Poesia para Crianças Texto sugerido pela aluna: Priscila de Souza - 31.02
